Pernambuco registra oficialmente o primeiro caso em investigação de febre amarela desde a década de 1930. A informação está no balanço divulgado pelo Mistério da Saúde, no fim da tarde de ontem, sobre a situação da doença no País. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a paciente é uma pernambucana de 37 anos que foi atendida num hospital particular do Recife no último dia 9. Os sintomas iniciaram dois dias antes, quando ela ainda estava de passagem pela cidade de Mairiporã (município da Grande São Paulo), que é área de risco de febre amarela.
“Ela apresentou febre, mas não desenvolveu outros sinais da
doença, como icterícia e hemorragias. Por isso, é uma paciente cujo quadro
clínico não se enquadra na definição (completa) de caso humano suspeito de
febre amarela. A mulher já teve alta hospitalar. Consideramos improvável ser um
caso confirmado da doença, mas não é impossível”, esclarece o epidemiologista
George Dimech, diretor-geral de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis
da SES.
Os exames feitos pela paciente foram encaminhados para o
Instituto Evandro Chagas, no Pará, e ainda não há previsão de divulgação dos
resultados.
Vacinação
A SES destaca que, por não haver risco de transmissão da doença
no Estado, o Ministério da Saúde considera Pernambuco como área sem
recomendação de vacina. Sendo assim, não há a necessidade de vacinação para
seus residentes e para os turistas que visitam o Estado. A vacina só é indicada
para aqueles que moram ou viajarão, por motivo de férias ou trabalho, para as
áreas com recomendação de vacina devido ao risco de transmissão.
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